quarta-feira, 7 de abril de 2010

O tempo e o bicho homem!

E numa madrugada fria de uma quarta-feira que nenhum animal seja bicho homem, seja bicho fera se arrisca a botar o nariz para fora de seu abrigo ele divaga...

Dome o seu tempo disse ele ao passageiro da linha sem fim!
Cada um é responsável pelo que tem e cria!
Dê um jeito no seu tempo, antes que ele que livremente corre e faz o que bem entende te abandone!
Ele ja está viciado! e só você não vê!
A vida é o combustível do insaciável tempo! enquanto ele não ver o seu fim não parará o seu tic-tac macabro.
Quem avisa amigo é, estranho.
O tempo não é amigo, nem comparça. O tempo é o tempo!
Nasceu junto a ti para lembrar-te de que não és imortal! Mas os tics-tacs dele não ecoam na vastidão da vida.
O tempo não nasceu para avisar, e sim para passar, o tempo é o coadjuvante que muitos
insistem em chamar de principal.
O tempo é seu! Mas não para quando tu queres, nem volta ou acelera aos seus gostos! ele é frio! congelado no presente e que as vezes, por bondade ou maldade do vício, lhe permite voltar ao passado ja sugado por ele que outrora tu vivestes, ou lhe deixar sonhar com o futuro que ele, o guloso tempo, tem ânsia de alcançar.
Ele não se importa de qual maneira você o usa, gasta ou joga fora. O tempo não é professor, nem pai, nem amigo.
O tempo é carrasco, mas não é de todo mal! o tempo segue as regras...
Tempo é tempo e ponto final. O meu é diferente do seu e assim por diante! só que lhe digo amigo...
Doutrine o seu tempo, antes que ele te leve o que mais lhe é querido!
antes que, sem avisar, ele, antes amigo!
Lhe arranque brutalmente, sem remorso algum das parcerias e vivências que junto a ti presenciou, o seu olhar brilhante, a sua beleza ofuscante e o seu ultimo sopro de
VIDA!



M. Ciro